segunda-feira, 31 de julho de 2017

ACREDITE, LUTE!


quarta-feira, 26 de julho de 2017

JOANA DO BEM...PARTE_2


Agora a Isadora também está com dezesseis anos, Isadora não joga mais futebol, ela gosta de frequentar a academia, é estudiosa e gosta muito de ler. Sempre bem comportada e ótima filha. E o Paulo Henrique está com dezoito anos, tem uma namorada de boa família e já pensa em cursar faculdade de gastronomia. Isadora e Paulo Henrique se dão muito bem e sempre comentam entre si que não entendem por que seus pais não desistem da Cristina.
Joana e Paulo Sérgio se sentem cansados e tristes por Cristina, mas cuidam dela. Mesmo tendo o acompanhamento médico necessário, aos cinco meses de gestação, Cristina perde o bebê. Ela fica muito mau, e Joana cuida dela, a levando ao médico e comprando os remédios necessários.
Cristina fica boa, Isadora e Paulo Henrique acham que ela agora dará valor aos seus pais, e que agora ela mudaria, por gratidão. Mas, infelizmente isso não ocorre, a Cristina volta pra vida louca dela, porém Joana e Paulo Sérgio, não deixam de tentar corrigi-la, com muito diálogo e oração.
Certo dia Cristina estava com uns amigos em uma festa, eles estavam chapados e decidiram ir para a praia. Cristina resolve nadar, mas estava muito bêbada, a menina se afoga e não resiste.
Joana e Paulo Sérgio ficam chocados com a notícia e sofrem muito, porém Isadora e Paulo Henrique sofrem mais pelos seus pais do que por Cristina. Passados alguns meses a casa de Joana volta a ser tranquila, e seu coração começa a se conformar com a perda de Cristina.
Agora com quase dezenove anos Paulo Henrique resolve se mudar de cidade para cursar a tão sonhada faculdade de gastronomia e Isadora planeja um intercambio no Canadá.
Um certo dia bem próximo dos dois filhos saírem de casa, Joana e Paulo Sérgio resolvem fazer um jantar para eles. No jantar Isadora resolve tirar uma dúvida que a intrigava a muitos anos, ela se vira para a mãe e diz:
__Mãe, eu preciso muito falar uma coisa
Sua mãe diz:
__Pode dizer minha filha.
Isadora:
__Mãe, eu sei que a Cristina não está mais aqui e que eu sou a maior culpada por tudo que aconteceu com nossa família, por ter trazido ela para cá. Mas por que vocês não a deram para um abrigo, por que não desistiram dela?
Joana:
__Uma mãe não desiste de um filho, a partir do momento que eu a adotei ela era minha, eu tinha que fazer de tudo para ajudá-la, por amor. Filha você não tem por que se sentir culpada, pois a vida nos deu uma oportunidade de ajudar alguém e nós fizemos a coisa certa.
Paulo Sérgio:
__Meninos, nós a amávamos mesmo antes dela vir para cá e fizemos por ela o mesmo que faríamos por vocês se fosse necessário. Quando agente ama damos a vida se necessário para salvar.
Paulo Henrique:
___Me desculpem, mas nada adiantou. Nós saímos perdendo, fizemos tudo por ela e ela só bagunçou a nossa vida. Só agora voltamos a ter paz.
Joana:
___Nunca mais diga isso filho! A Bíblia diz: "Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo seja livre" Efesios 6:8. Ou seja, não devemos nos arrepender do bem que fazemos nesta vida, pois o mesmo bem que fazemos ao nosso próximo, recebemos de volta do nosso Senhor.

A partir daquele instante Isadora e Paulo Henrique compreenderam o motivo pelo qual seus pais não desistiram de Cristina, e entenderam que eles realmente a amava e que sempre sentiriam a perda dela. 

FIM!

segunda-feira, 24 de julho de 2017

JOANA DO BEM... PARTE_1

Joana era uma mulher de bom coração, casada com Paulo Sérgio, mãe de dois filhos adolescentes, Isadora de 12 anos e Paulo Henrique de 14. Isadora gostava de ler e de jogar futebol no time da escola, Paulo Henrique gostava de culinária e de praticar natação, sua vida era aparentemente perfeita até o momento que acontece algo que mudou completamente a história desta família.
Uma família de classe média alta, em que tinham tudo o que precisavam. Um belo dia Isadora faz amizade com uma menina de família humilde, a Cristina. Cristina era filha única seus pais bebiam muito e por isso não tinham nem o básico em casa, algumas vezes chegava a faltar até um pão para comer de manhã, Cristina era uma menina infeliz.
A menina foi bem recebida na família de Isadora e após pouco tempo, por ser uma menina carente, tanto Joana quanto Paulo Sérgio já a tinham como membro da família, como se fosse uma sobrinha. Paulo Henrique e Isadora também gostavam muito dela, porém ela sempre com um olhar triste.
Passados dois anos, os pais de Cristina estavam voltando de uma festa com amigos, todos estavam bêbados, houve um acidente e eles não resistiram e morreram. Cristina ficou muito triste, pois não tinha parentes morando perto, a menina teve medo de ir para um abrigo.
Joana soube da notícia e ficou muito triste pela menina, e decidiu adota-la. Joana conversou com Paulo Sérgio e ele concordou, Isadora e Paulo Henrique ficaram muito contentes.
Paulo Sérgio e Joana conversaram com os parentes da menina e agilizaram os documentos para a adoção, pronto! A Cristina se tornou membro da família. No início ela era um pouco tímida, mas como seus novos pais a tratavam como filha ela começou a se sentir como tal.
Passados 6 meses a Cristina começou a apresentar problemas de comportamento. Na casa de Joana nunca teve empregada e por isso as tarefas eram divididas, Isadora e Paulo Henrique nunca viram problemas com isso, mas a Cristina não queria fazer nada. Paulo Sérgio e Joana sempre conversavam com a menina com muito amor e paciência, mas ela não ouvia.
Joana e Paulo Sérgio fizeram de tudo para ajuda-la, ela tinha tudo que a Isadora e Paulo Henrique tinham; Cristina foi levada ao psicólogo, mas não tinha jeito, a menina parecia ter um desvio de caráter, porém seus pais não desistiam dela, oravam e lutava sempre.
Passados alguns anos a paz naquele lar estava se desaparecendo, o silencio foi trocados pela arrogância e os gritos da Cristina. Isadora e Paulo Henrique não conseguiam entender porque os pais deles faziam de tudo para ajudar a Cristina, se ela era ingrata, porém não questionaram a seus pais e continuaram sendo bons filhos.
Aos quinze anos a Cristina começou a frequentar bailes, assim logo veio o consumo da bebida alcoólica e outras drogas mais fortes. Cristina chegava em casa bêbada e falando alto, Joana a levava para o chuveiro gelado e depois fazia um café para ela. Quando a Cristina melhorava ela perguntava porque ela estava se destruindo daquele jeito, e ela não dizia nenhuma só palavra.

Ainda com quinze anos começou a namorar um rapaz de vida errada, os pais dela conversavam com ela mas ela dizia que o amava. Aos dezesseis anos Cristina engravidou e o namorado a deixou.